Evolução do trabalho humano: Em dois milhões de anos, o ser humano passou da manipulação do fogo à exploração do espaço, transformando profundamente a natureza e as relações sociais.
Conceito de Revolução Industrial: Cada revolução foi um processo de profundas transformações sociais, econômicas e tecnológicas, impactando radicalmente a organização do trabalho, as relações de poder e o meio ambiente.
Coexistência tecnológica: No mundo atual, há uma convivência de técnicas primitivas com as mais avançadas produções científico-tecnológicas, criando abismos tecnológicos entre regiões e acentuando a concentração de poder econômico.
Diferença entre técnica e tecnologia:
Técnica: Conjunto de procedimentos usados para alcançar um objetivo específico.
Tecnologia: Sistematização científica da técnica para torná-la mais eficiente e produtiva.
Impacto das técnicas no planeta: Embora o desenvolvimento técnico tenha facilitado a vida humana, problemas como fome e questões ambientais persistem, não por falta de tecnologia, mas pelo uso inadequado e desigual da mesma.
Principais inovações: Uso do carvão mineral, motor a vapor, desenvolvimento de ferrovias, locomotivas e navios a vapor.
Transformação social:
Êxodo rural, concentração de trabalhadores em áreas urbanas, formação da classe proletária.
Surgimento das fábricas e início da produção em massa, marcando a transição de um modelo agrário para um modelo industrial.
Impactos econômicos e sociais:
Desemprego massivo e marginalização dos trabalhadores deslocados.
Condições precárias de trabalho, com jornadas longas e baixa remuneração.
Formação dos primeiros sindicatos em resposta à exploração trabalhista.
Desigualdade e meio ambiente: A revolução ampliou as desigualdades sociais e iniciou a degradação ambiental em grande escala (poluição, lixo e esgoto nas cidades industriais).
Acumulação de capital: A Grã-Bretanha emergiu como potência econômica global, beneficiando-se da concentração de capital e controle tecnológico.
Novas inovações tecnológicas:
Desenvolvimento do motor a combustão interna, aço, alumínio, petróleo e eletricidade.
Aceleração dos transportes (automóveis, aviões) e dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, rádio).
Modelos produtivos:
Taylorismo (racionalização do trabalho) e Fordismo (produção em massa).
Criação de grandes conglomerados industriais, com o controle dos mercados por oligopólios e monopólios.
Impactos sociais e econômicos:
A revolução impulsionou o crescimento das cidades, consolidando a sociedade de consumo.
Expansão imperialista e colonial em busca de mercados e matérias-primas para manter o ritmo industrial.
Globalização e capitalismo:
A industrialização intensificou a exploração global, especialmente nas colônias, e marcou o início da integração econômica mundial.
Meio técnico-científico-informacional:
Surgimento de tecnologias digitais e instantâneas de comunicação (internet, fibra óptica, satélites).
Principais inovações:
Informática, robótica, eletrônica, nanotecnologia, energia nuclear, corrida armamentista e espacial.
Desenvolvimento de tecnologias que transformaram os meios de produção e a forma como o capital circula (capitalismo financeiro).
Modelos produtivos flexíveis:
Toyotismo e Volvismo (produção enxuta e flexível), com maior autonomia dos trabalhadores e personalização dos produtos.
Globalização e nova divisão do trabalho:
Realocação da produção para países em desenvolvimento (NDIT), com as economias do Norte focando em inovação e tecnologia enquanto o Sul se concentra na manufatura.
Desafios socioeconômicos:
Expansão das multinacionais, volatilidade dos mercados e aumento da especulação financeira.
O crescimento das desigualdades Norte-Sul devido à concentração tecnológica e de capital.
Sistemas ciberfísicos: Integração de tecnologias físicas e digitais, como a Internet das Coisas, inteligência artificial e robótica avançada.
Principais inovações:
Impressoras 3D, drones, biotecnologia, neurotecnologias, nanotecnologias, robôs autônomos e sistemas de armazenamento de energia.
Impacto social e econômico:
A revolução atual suscita debates éticos sobre a privacidade, concentração de dados, vigilância tecnológica e o controle das big techs.
A automação e a inteligência artificial podem substituir empregos em larga escala, enquanto criam outros mais especializados.
Capitalismo de vigilância e poder das big techs:
Empresas de tecnologia detêm controle massivo sobre dados pessoais e moldam comportamentos de consumo e produção.
Desigualdades globais e concentração de riqueza:
A quarta revolução amplia a distância entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, enquanto o debate sobre a distribuição equitativa dos benefícios tecnológicos se intensifica.
As Revoluções Industriais impulsionaram o desenvolvimento técnico e científico, mas também acentuaram as desigualdades sociais e econômicas.
O uso inadequado e concentrado das tecnologias continua a perpetuar desafios globais, como crises ambientais e a distribuição desigual da riqueza e do poder.
O futuro das revoluções tecnológicas demanda uma reflexão ética e sustentável sobre como os avanços devem ser distribuídos de forma mais justa e inclusiva, equilibrando progresso com justiça social e ambiental.
Pesquisa, anotações, curadoria dos dados e conferência feitas pelo prof. Leandro Campos de Oliveira. Organização do resumo e reescrita feita por meio de IA (chatGPT4), em 15 de set de 2024